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Por que o valor do bitcoin varia tanto? Descubra!

set 22, 2017 | Bitcoin

O valor do bitcoin para muitos é um mistério sem fim, mesmo sendo a criptomoeda mais famosa existente, sendo reconhecida pela sua segurança e potencial de inovação no mercado financeiro. Graças a isso, ela se tornou muito valiosa atualmente, despertando e atraindo a atenção de muita gente interessada em investir em ativos com alto potencial de ganhos. Para fazer isso e minimizar riscos, é importante entender antes o que afeta o valor do Bitcoin e gera grandes variações em sua cotação.

Separamos informações a respeito disso adiante, bem como os 7 principais motivos que influenciam essa valorização do Bitcoin no mundo todo nos últimos anos. Não deixe de conferir!

O que seria a variação de valor do Bitcoin?

A variação do Bitcoin nada mais é do que a mudança de preço de uma unidade da criptomoeda ao longo de um determinado período, sendo impulsionada por diversos fatores, como você verá adiante.

Existe algum patamar mínimo ou máximo de variação do Bitcoin?

As transações com Bitcoins oscilam do mesmo modo que moedas convencionais (Dólar, Euro, Real etc.), investimentos (ações, títulos do Tesouro Direto, entre outros) e metais preciosos (ouro, prata). Por conta disso, não há um patamar ou faixa de variação padrão para esse tipo de moeda.

Para se ter uma ideia, na metade de 2010, um  anos após seu lançamento, uma unidade de Bitcoin valia apenas alguns centavos de dólar. Já em setembro de 2017, o Bitcoin atingiu sua máxima histórica, chegando perto dos US$ 5.000,00.

Quais os motivos para essa variação ser tão recorrente?

Existem diversos motivos para que a variação do Bitcoin seja recorrente, elevando ou aumentando de valor várias vezes em um mês ou até dia. Separamos, a seguir, 7 motivos que explicam isso, confira:

1. Tratamento fiscal e regulamentação

No começo de 2017, havia uma expectativa de que o órgão regulador dos mercados financeiros dos Estados Unidos, SEC, aprovasse a criação do primeiro fundo de índice (ETF) baseado em Bitcoin. Isso acabou gerando uma onda de valorização da moeda junto a outros fatores, fazendo com que ela atingisse sua máxima histórica até aquele momento: US$ 1.206,60.

Um fundo de investimentos negociado numa bolsa de valores possui o objetivo de replicar um determinado índice. No Brasil, temos o BOVA11, que acompanha o Índice Bovespa. Uma ETF voltada para Bitcoins elevaria ou cairia conforme a cotação dessa moeda digital— o que ajudaria a atrair investidores institucionais, que geralmente são mais cuidadosos.

No entanto, o fundo foi rejeitado, o que provocou uma queda no preço dos Bitcoins. Todavia, o Bitcoin retomou o crescimento e conseguiu atingir nova máxima histórica em setembro de 2017, conforme mencionado acima, em parte, impulsionado pelo aumento de sua compra.

Isso porque os compradores acumulam a criptomoeda por conta de especulações de que SEC possa retroceder em sua decisão de embargar o desenvolvimento do fundo de índice baseado no Bitcoin.

Já o Japão aprovou as moedas digitais como formas de pagamento legítimas em 2017, o que ajudou a aumentar a procura pelo Bitcoin e fez o seu valor disparar. O montante de Bitcoins em circulação chegou a se valorizar 1 bilhão de dólares depois disso.

Vale destacar que o Japão também isentou a criptomoeda de imposto de consumo, tornando-a mais barata para ser adquirida pelos japoneses.

2. Valor flutuante

O Bitcoin possui valor flutuante, sendo estabelecido pelas ações dos próprios compradores e vendedores. Ou seja, não há interferência de uma agência financeira específica ou governo de um país.

Embora tenha se provado confiável ao longo do tempo, o Bitcoin possui exposição a flutuações relativas ao mercado de câmbio, tendo seu preço estabelecido pela relação direta entre oferta e demanda.

Há também a crença de que o seu preço possa subir a patamares ilimitados, superando US$ 20.000, US$ 40.000 e acima disso ao longo dos anos.

3. Limitação da quantidade de Bitcoins

Os Bitcoins são limitados conforme sua própria estrutura de funcionamento, com a emissão de novas unidades sendo reduzida ao longo dos anos. O número total de Bitcoins é conhecido desde o princípio: 21 milhões.

Dessa forma, a mineração de novos Bitcoins um dia terminará e só restarão essas unidades no mercado, tornando-as mais valiosas conforme o número de investidores aumenta. Esse fator afeta a sua cotação, podendo aumentar o seu preço devido à raridade.

4. Confiança das pessoas em criptografia

A confiança das pessoas quanto à segurança dos Bitcoins e em relação à própria criptografia tem crescido, o que se reflete na busca por essa moeda e em sua cotação.

Algumas instituições financeiras, como Itaú-Unibanco e Bradesco, já estão de olho no sistema de funcionamento do Bitcoin, conhecido como Blockchain. Isso porque ele possui um grande potencial de prevenção a fraudes, além de contar com alto nível de segurança.

O Blockchain se destaca graças à possibilidade de diminuir custos operacionais, entregar melhoras no atendimento ao público e por conta do ganho de eficiência. Nele, as informações de transações deixam de ser guardadas em só um lugar para serem distribuídas entre vários pontos de uma rede.

5. Independência da economia dos países

Como os Bitcoins são independentes de fatores macroeconômicos de uma nação determinada, eles não sofrem alguns tipos de impactos da mesma forma que as moedas convencionais. Essas, por sua vez, estão atreladas aos resultados econômicos dos seus países emissores.

Dessa forma, a cotação não é tão afetada por crises ou indicadores econômicos negativos dos países.

6. Maior aceitação no mercado por empresas

Graças à maior segurança e confiança que as empresas e pessoas possuem em relação ao Bitcoin, ele passou a ser aceito por mais organizações como forma de pagamento e de transferência de valores. Por exemplo, PayPal e Dell já aceitam o uso da moeda em seus serviços e produtos.

7. Maior demanda

Assim como moedas convencionais, o aumento na demanda pelo Bitcoin é capaz de modificar o seu preço. Por exemplo, no começo de 2017 o Bitcoin começou a se valorizar por conta da influência da China, que já teve controle de cerca de 93% das transações globais de Bitcoins.

Essa valorização ocorreu por causa da expectativa de que o governo do país implantasse regras mais restritivas de saída e transferência de dinheiro, além da desvalorização do yuan chinês.Tais fatores fizeram com que os chineses buscassem Bitcoins para se “protegerem”, movimento que acabou por impactar na cotação da moeda, elevando-a.

O Bitcoin é uma criptomoeda que tem conquistado o mercado, sendo cada vez mais aceita por países, estabelecimentos comerciais e pessoas físicas.O seu potencial de valorização é grande, o que o torna uma forma de investimento interessante para garantir projetos pessoais, como acúmulo de patrimônio, realização de viagens, garantir a liberdade financeira etc.

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